quinta-feira, 25 de abril de 2013

MUSICOTERAPIA MATERNIDADE ESCOLA UFRJ



MUSICOTERAPIA COM MAMÃES E BEBÊS REALIZADO SOB A COORDENAÇÃO DA MUSICOTERAPEUTA MARTHA NEGREIROS    E COM O MUSICOTERAPEUTA ALBELINO
CARVALHAES.


Em outubro de 2000, implantou a clínica musicoterapêutica na Unidade de Neonatologia – Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), Unidade Intermediária (UI) e Alojamento Mãe-Canguru (AMC) – da
Maternidade-Escola da UFRJ, junto às mães/pais/familiares dos bebês internados.
-Segundo os musicoterapeutas Martha e Albelino: 
"A prática clínica trabalha questões relativas à música como meio facilitador de comunicação e expressão de conteúdos emocionais, e capaz de promover o alívio das ansiedades, temores e tensões que cercam este momento específico da família". 
"Procuramos então focalizar como objetivos favorecer a instalação da “função materna”e o aleitamento materno, aqui compreendido como um lugar de confluência de múltiplos e complexos aspectos que perpassam a mulher desde a gestação e que se tornam marcadamente visíveis no puerpério, principalmente em mães de bebês internados. Demos início então ao projeto de pesquisa que resultou na dissertação de mestrado “Musicoterapia e Aleitamento Materno”, concluída em agosto de 2008, que comprovou um aumento da frequência de aleitamento materno das mães que
participaram das sessões de musicoterapia." (NEGREIROS &CARVALHAES, 2012 )

http://14simposiomt.files.wordpress.com/2012/02/final_-_xiv_simpc3b3sio.pdf

p.270


MUSICOTERAPIA, FUNÇÃO MATERNA E AMAMENTAÇÃO
Martha Negreiros de S. Vianna- UFRJ
Albelino Silva Carvalhaes

Trabalho apresentado no XIV Simpósio Brasileiro de Musicoterapia - Outubro- 2012
Olinda- PE



 Musicoterapeuta da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro

(ME/UFRJ); Mestre em Ciências pelo Programa de Clínica Médica (Faculdade de Medicina da
UFRJ / Saúde da Criança e Adolescente, 2008); Graduada: Musicoterapia (CBM, 1980);
Professora da Pós-graduação em Musicoterapia (CBM);


PESQUISA CIENTÍFICA MAIS AMPLA QUE TEM SE ESTENDIDO E É  MUITO IMPORTANTE PARA TODOS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS COM ESTA CLIENTELA. 



Musicoterapeuta clínica.
114 Musicoterapeuta da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(ME/UFRJ); Pós-graduado em Atenção Integral À Saúde Materno-Infantil (UFRJ, 2007);
Graduado em Musicoterapia e Licenciatura em Educação Artística (CBM, 2002 e 2010);
Professor de Música do Centro Intereducacional de Cultura e Artes (Cachoeiras de Macacu);
Musicoterapeuta clínico.

domingo, 14 de abril de 2013

O VALOR DAS VOZES DOS PAIS

 por Nydia do Rego Monteiro
 TODO BEBÊ DESDE PEQUENINO JÁ CAPTA NAS VOZES OUVIDAS A MELODIA, AS INFLEXÕES "CARINHOSAS" OU "RÌSPIDAS" E COMEÇA A INTERAGIR COM O MUNDO.É esta VOZ ESPECIAL MANHÊS que todos , sejam homens, mulheres que querem se comunicar melhor com bebês aprendem a produzir com suas vozes. Vozes mais agudas, acentuadas , que o bebes adoram e "parecem entender TUDO"! (É o hemisfério cerebral não dominante que ainda está totalmente atuante). A medida que os bebês vão crescendo e o hemisfério racional vai se estabelecendo e aumentando sua atuação, as palavras vão começando a serem entendidas e processadas.As vozes, expressões faciais, inflexões de intensidade de seus papais e cuidadores tem que combinar para fazerem sentido e passarem a mesma mensagem. Ou seja. o NÃO , até o 1 ano de idade por exemplo tem que ficar bem entendido, estabelecido na forma de regras e limites. Ex: Se o pai e/ou mãe dizem NÃO seu rosto na expressão facial  e inflexão de voz devem passar exatamente esta mensagem: -Não. O rosto não deve conter um sorriso porque um sorriso passa a mensagem contrária, ou seja, SIM. Estes bebês geralmente que tem mensagens dúbias demoram a entender regras ou aceitar regras e limites o que causam intensas dificuldades em suas vidas familiares, na escola e outros.Eles sofrem mais.E vão sofrer consequências.E toda a familia também. Geralmente o problema se inicia a partir de 1 ano nesta dificuldade de "mensagens" e estabelecimento de regras e limites pela VOZ.
Eu, como MUSICOTERAPEUTA e educadora musical que sou e atendo bebês sem  e com atraso neuropsicomotor, sem  e com diagnóstico médico, sem e com encaminhamento de neuropediatras em especial, há anos percebo esta dificuldade que os pais tem em fazer estas diferenciações importantíssimas ao empregarem suas vozes. E cada vez mais, nestes ultimos anos na imensa dificuldade que os pais tem em colocar limites claros para seus bebês que são a base para seu crescimento seguro e feliz. E não o contrário como parecem pensar. Muitos parecem até ter medo em colocar limites e dizer um simples :-Não.Com amor.Mas firmes ! Que precisa ser repetido muitas e muitas vezes para seu filho entender, aceitar , crescer e ser um cidadão seguro, responsável. E um futuro grande cidadão que este nosso planeta tanto precisa !


(Fonte- Quadro de desenvolvimento Audiomusicoberbal de 0 a 5 anos - de minha autoria )