domingo, 1 de janeiro de 2012

FELIZ 2012 PARA OUVIR UM MUNDO MELHOR

NESTE ANO DE 2011 QUE SE FINDA ALGUNS BEBÊS DO CENTRO DE REABILITAÇÃO CHEGARAM ATÉ A MIM COM RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS: DEFICIÊNCIA AUDITIVA. E ATÉ UMA COM IMPLANTE COCLEAR . ENTÃO ME DEDIQUEI E VOU ME DEDICAR TAMBEM A ELES DURANTE ESTE ANO DE 2012, TRABALHANDO, PESQUISANDO, ATENDENDO E PRODUZINDO COM TODO O AMOR. COMO NADA NO UNIVERSO É POR ACASO, ESTAREI TAMBÉM USANDO UM APARELHO AUDITIVO POR NECESSIDADE E EXIGÊNCIA DE MINHA PERDA AUDITIVA, SURDEZ QUE EVOLUIU BASTANTE.
DESEJO A TODOS UM LINDO 2012, COM MUITA ALEGRIA, EMPENHO, DEDICAÇÃO, AMOR PARA RECEBERMOS, CUIDARMOS, ESTIMULARMOS E AMARMOS AOS BEBÊS QUE JÁ ESTÃO AÍ E AOS QUE ESTARÃO CHEGANDO AO NOSSO MUNDO.QUE A MÚSICA E A MUSICOTERAPIA POSSA TORNAR SUAS VIDAS MELHORES. QUE SEJAM BEM VINDOS!
***MATÉRIA DIVULGADA NO SITE www.diariodasaude.com.br e pelo site de inovação tecnológica-redigida por Raquel Feldman************************************** Longo caminho-Crianças que recuperam a audição depois de receberem implantes cocleares têm um longo caminho a percorrer antes de serem capazes de falar. Agora, um estudo feito na Universidade de Aalborg, na Dinamarca, revela que a musicoterapia pode auxiliar no processo de reabilitação dessas crianças, para que elas adquiram mais rapidamente a capacidade da linguagem. Implantes coclearesAlgumas crianças que nascem com deficiência auditiva, e que não são candidatas ao uso de próteses auditivas, têm 90% de chances de adquirir a capacidade auditiva normal submetendo-se a um procedimento de implante coclear. Após a operação, no entanto, a criança - que nunca ouviu antes - deve passar por um longo processo de reabilitação antes de poder começar a falar. Forma não-verbal de comunicação Durante o estudo, a pesquisadora Dikla Kerem examinou os efeitos específicos que a musicoterapia tem sobre o potencial de desenvolvimento de crianças com idades entre 2 e 3 anos que se submeteram a implantes cocleares, especificamente em termos de melhoria da comunicação espontânea. "A música conta com diversos elementos que também são componentes da linguagem e, portanto, como uma forma não-verbal de comunicação, é adequada para a comunicação com essas crianças quando elas ainda são incapazes de usar a linguagem," explica a Dra. Kerem. Segundo a pesquisadora, as interações comunicativas, especialmente aquelas iniciadas pelas crianças, são fundamentais para o desenvolvimento da comunicação normal, sendo pré-requisitos para o desenvolvimento e aquisição de linguagem. Ela acrescenta que as crianças em fase de reabilitação estão sob muita pressão - especialmente dos pais - para começarem a falar. Às vezes, essa pressão faz com que as crianças tornem-se introvertidas. Efeitos da musicoterapia A musicoterapia reforça a comunicação não-verbal dessas crianças e, assim, diminui a pressão sobre elas para a troca verbal e o oferecimento de respostas faladas. O estudo consistiu em dezesseis sessões oferecidas para as crianças após o implante coclear. Oito das sessões incluíram atividades relacionadas à música (tais como jogos com instrumentos de percussão, brincadeiras vocais e ouvir canções simples) e as demais incluíram brincar com brinquedos e jogos sem sons musicais. Cada uma das sessões foi filmada e analisada. Os resultados mostraram que, durante as sessões nas quais a musicoterapia foi utilizada, a comunicação espontânea das crianças foi significativamente mais frequente e prolongada. Ponte entre dois mundos A pesquisadora também descobriu que a exposição à música deve ser gradual, passando pela utilização de experiências musicais que envolvem parâmetros musicais básicos (como a intensidade e ritmo). "A música pode constituir a ponte entre o mundo silencioso que a criança conhecia e o novo mundo de sons que lhe foi revelado depois da operação. Também é importante que os pais e os profissionais de saúde aprendam a melhor maneira de expor as crianças à música, o uso da música para a comunicação e a importância da abordagem indireta do terapeuta, que melhorou a comunicação das crianças em um grau maior do que em uma abordagem direta," diz Kerem. "A musicoterapia está gradualmente penetrando no campo da reabilitação, mas ainda há muito trabalho a ser feito para melhorar a consciência [dos profissionais de saúde] sobre esta importante área," conclui a pesquisadora.